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Fatos fonéticos em estudantes residentes em áreas rurais da Bahia*
Gredson dos Santos
Mestre em Letras / PPGLL-UFBA
Resumo O trabalho, de natureza empírica, pautado em princípios teóricos e técnicas da Dialectologia e da Sociolingüística laboviana, consiste na descrição de traços fonéticos que marcam duas áreas rurais baianas, localizadas no município de Catu, a 78 km de Salvador. Além disso analisa-se como tais traços ocorrem na escrita de estudantes da primeira e da última séries do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Os resultados mostram que traços bastante estigmatizados como iotização de /λ/, o rotacismo de /l/ em grupos silábicos constituídos de consoante + lateral e alterações em palavras proparoxítonas, são bem freqüentes na fala dos informantes e diminuem à medida que eles avançam na escolarização.
1. Introdução
O presente artigo procura abordar alguns pontos que dizem respeito ao conhecimento de alguns fatos fonéticos em variação que caracterizam duas áreas rurais pertencentes ao município de Catu, que fica a 78 km de Salvador-Ba. O trabalho é parte da dissertação Variação fonética em estudantes residentes em áreas rurais da Bahia, cujos objetivos podem ser arrolados: a) identificar alguns traços fonéticos variáveis em duas áreas rurais de um município do estado da Bahia; b) considerar a natureza diastrática desses fatos; c) verificar se e em que medida tais traços se refletem na escrita monitorada dos indivíduos que participaram da pesquisa e d) fazer algumas considerações sobre as implicações pedagógicas da variação lingüística, ou seja, discutir algumas questões relacionadas ao ensino da norma-padrão a falantes de normas populares.
Alguns resultados indicam que os traços variáveis presentes na fala espontânea dos informantes apresentam-se também na escrita monitorada desses indivíduos, no entanto em índices bastante reduzidos em relação àquela modalidade de uso da língua, o que sugere a forte influência da escolarização para a aquisição de certos aspectos da norma-padrão pelos indivíduos em questão, corroborando uma das hipóteses que levantamos ao desenvolvermos o trabalho: a discrepância entre a norma exigida pela escola e a norma utilizada pelos alunos contactados durante a pesquisa diminui em contextos específicos à medida que eles avançam na escolarização.
2. Metodologia
2.1 Caracterização do corpus
O corpus que aqui se analisa foi constituído mediante a gravação de cerca de dez horas de entrevistas com 14 estudantes da primeira e da quarta séries do ensino fundamental I de duas escolas situadas em áreas rurais. As entrevistas foram feitas de acordo com o modelo proposto pela Sociolingüística, segundo o qual o entrevistado narra fatos de sua vida, o que permite a quebra da tensão típica do evento e garante a utilização de seu vernáculo pelo informante (cf. TARALLO, 2001). Tal procedimento se deu em virtude do objetivo de garantir a máxima informalidade possível, sem a qual não seria viável a coleta do vernáculo dos indivíduos que participaram da pesquisa. Cabe ressaltar que, durante a conversa, o entrevistador eliciava, através de perguntas específicas e da utilização de recursos como figuras e objetos (técnica que se aproxima do método geolingüístico de recolha de dados), os dados que eram de interesse maior para a pesquisa.
2.1.1 As localidades
Os dados em estudo foram recolhidos em duas áreas rurais pertencentes ao município de Catu, localizado a 78 km de Salvador: Área rural de Bela-flor (onde se encontra a Fazenda Veadinho), situada na porção sudeste do município, e Zona Rural de Sítio Novo (onde fica a Fazenda Riachão), localizada ao noroeste. Nessas fazendas, encontram-se as escolas em que a pesquisa foi realizada: Escola Municipal João de Deus Araújo (Fazenda Veadinho) e Escola Municipal Riachão do Pereira (Fazenda Riachão).
2.1.2 Os informantes
A pesquisa foi realizada com estudantes da primeira e da quarta séries do primeiro ciclo do ensino fundamental, nascidos e residentes naquelas áreas, numa faixa etária média entre sete e doze anos, filhos de pais originários da zona rural, analfabetos ou que estudaram, no máximo, até o antigo ginásio. A amostra ficou dividido em dois grupos:
Grupo 1 – Escola Municipal Riachão do Pereira (E1) § Subgrupo 1 – quatro alunos (dois deles meninos) da primeira série; § Subgrupo 2 – duas alunas da quarta série. Neste caso, o número se deve ao fato de que aquele era o número total de alunos matriculados na série em questão quando da gravação das entrevistas (2004). Buscando uma (das muitas...) explicações para a situação, levantamos uma hipótese que, embora ainda não suficientemente comprovada, parece ser plausível e já foi bastante discutida em trabalhos como o de Soares (1986) e Bortoni-Ricardo (2004): de um modo geral, segundo dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e em parte pelas nossas observações, na zona rural, o número de alunos matriculados na última série do segundo ciclo do ensino fundamental é bastante reduzido. Vários fatores podem estar relacionados a esse fato. Um deles, que interessa diretamente a este trabalho, pode ser a linguagem: ou seja, como aqueles alunos adquirirem em seu cotidiano uma norma que, embora contenha traços que estão presentes nas normas consideradas cultas, apresenta também traços bem marcados e divergentes em relação à norma-padrão, empregada quase que exclusivamente nos eventos de letramento no contexto escolar, terão alguma dificuldade em se adequar aos usos exigidos pelo sistema escolar, uma vez que esses se configuram como bastante formais, artificiais e, ao que parece, bem distantes das práticas cotidianas daquele grupo. Como se sabe, além da situação de heterogeneidade dialetal presente no ambiente escolar freqüentado por aqueles alunos, não raro há a situação de choque cultural, em que, mesmo sem intenção, o professor manifesta seu preconceito em relação aos alunos ou desenvolve seu trabalho com uma expectativa muito baixa em relação à turma, o que pode interferir nos resultados do trabalho e no próprio processo de ensino-aprendizagem.
Grupo 2 – Escola Municipal João de Deus Araújo (E2): § Subgrupo 3 – quatro alunos (dois deles meninos) da primeira série; § Subgrupo 4 – quatro alunos (dois deles meninos) da quarta série.
2.2 Critério de seleção dos dados
Os dados que aqui estão sendo analisados são de natureza fonética e estão agrupados em fenômenos que incidem sobre vogais (chamados de “vocálicos”) e sobre consoantes (chamados de “consonantais”). Foram escolhidos a partir de dois critérios: a) influência de fatores diastráticos – nesse caso o objetivo era investigar não só aspectos referentes ao grau de ocorrência dos fenômenos na fala dos estudantes, mas também como e se esses fatos ocorrem na escrita monitorada, uma vez que, por serem bastante estigmatizados, os professores “policiam” com muito mais rigor a ocorrência desses fatos; b) possível influência de fatores estilísticos. Para a observação desse critério, foi escolhido o apagamento do glide no ditongo /ey/. Uma vez que é um fenômeno amplamente documentado na língua portuguesa, tanto em estudos sincrônicos, quanto diacrônicos, não estando, pois, sujeito à avaliação negativa por parte de falantes de outras normas (cf Bisol (1989 e 1994), Paiva (1998), Gonçalves (1997), Silva (2004) e outros), poderia revelar o grau de consciência dos estudantes em relação ao uso de uma das formas variantes em um contexto de escrita monitorada.
2.3 Variáveis lingüísticas em estudo
Foi analisado o comportamento dos fonemas /λ/ e /l/, do ditongo /ey/ e da vogal postônica não-final em palavras proparoxítonas. Os fatos estão divididos em dois grupos:
1) Vocálicos: a) Monotongação de /ey/ em palavras como leite, queijo, peixe e bandeira; b) Síncope da vogal postônica não-final em vocábulos proparoxítonos, como árvore, helicóptero, óculos, ônibus e xícara.
2) Consonantais: a) Iotização de /λ/ em palavras como abelha, alho, coelho, mulher e palhaço; b) Rotacismo de /l/ em grupos silábicos constituídos de consoante + lateral, como bicicleta, flecha, flor e óculos.
2.4 Variáveis extralingüísticas
Neste texto a única variável extralingüística considerada é onível de escolaridade dos falantes
3. Resultados
A análise dos dados nos permite inferir que, conforme hipótese evidenciada acima, a freqüência com que os fatos investigados ocorrem diminui à medida que os estudantes avançam na escolarização, o que não significa dizer, entretanto, que, nesta modalidade, a realização padrão das formas seja majoritária.
3.1 Análise de fatos vocálicos
3.1.1 A monotongação de /ey/
As tabelas apresentadas a seguir apresentam a distribuição dos fatos na fala dos informantes das duas escolas que participaram da pesquisa.
Tabela 1: A monotongação em alunos de E1
Conforme já mencionado, esse fenômeno é bem geral no português do Brasil. Nos dados dessa amostra, a ocorrência do mesmo é praticamente categórica, como demonstra a tabela. Em E1, nos alunos de primeira série, o índice de monotongação chega a 93,75%, enquanto que nos alunos de quarta o fato atinge uma taxa de 95,65%. Na escola João de Deus Araújo (E2), nas duas séries, a monotongação é um fenômeno que ocorre em 100% das palavras que possuem o ditongo em sua forma padrão, como se pode observar:
Tabela 2: A monotongação em alunos de E2
3.1.2 Síncope da vogal pós-tônica não-final em vocábulos proparoxítonos
Nas áreas que investigamos, a síncope é um fato bastante freqüente e é um fenômeno influenciado pelo fator escolaridade, conforme se pode observar mediante os dados apresentados a seguir. Nesta amostra, foi observado que as palavras proparoxítonas estão sujeitas não só à síncope da vogal, mas também a um outro tipo de modificação que envolve uma permuta vocálica e consonantal. Uma palavra como “relâmpago”, por exemplo, pode ser realizada de duas formas: 1) [xε'lãpi], em que ocorre a supressão da vogal postônica juntamente com a sílaba restante, ou 2) [xε'lãpidu]. Uma explicação que encontramos para essa segunda ocorrência é que, como demonstraram Ximenes (2004) e Amaral (2002), a síncope da vogal média em um vocábulo proparoxítono só ocorre quando a sílaba resultante produz um ataque bem formado, ou seja, quando o grupo consonantal resultante é licenciado pelo sistema fonológico da língua portuguesa. Isso explica por que os contextos mais propícios à ocorrência da síncope são aqueles em que a vogal postônica é seguida de /p/ ou de /l/. Já em “relâmpago”, se a vogal postônica fosse suprimida, o grupo consonantal resultante seria um ataque não licenciado pelo sistema: *pg. Algo similar ocorre com a palavra “ônibus”, que, no corpus, foi realizada ['õdZibu(s)], ['õnibu]. Caso a síncope ocorresse nessa palavra, o ataque resultante – *nb – seria também mal formado, o que pode ser uma explicação plausível para as formas como a palavra se realizou.
Nas tabelas a seguir, ambas as alterações serão demonstradas separadamente: o apagamento da vogal média será indicado como síncope e as outras modificações registradas serão rotuladas de “permuta”.
Tabela 3: Alterações em proparoxítonas em alunos de E1
Tabela 4: Alterações em proparoxítonas em alunos de E2
Somando-se os números encontrados em E1 e E2, podemos chegar aos seguintes resultados:
a) Os alunos de primeira série são responsáveis por 84,6% do total de síncopes encontradas na amostra, enquanto os da quarta série respondem por 15,38%; b) permuta: 82,35% para alunos de primeira e 17,64% para alunos de quarta; c) forma padrão: 36,36% para alunos de primeira e 63,64% para os de quarta.
Em termos mais gerais, as taxas de ocorrência do fenômeno podem ser resumidas no seguinte. Das 65 palavras sujeitas às alterações em questão, a) a síncope atinge 40%; b) a permuta foi observada em 26,15% dos vocábulos e c) 33,85% das palavras encontradas na amostra se realizaram em sua forma padrão. Tais resultados evidenciam que as alterações em palavras proparoxítonas são um fato freqüente nos estudantes contatados e que à medida que a escolarização aumenta o índice de formas não-padrão tende a diminuir, isso mostra, portanto, que o fenômeno é sensível ao fator escolaridade. Observe-se ainda que, por ser um fato mais marcado, a sua ocorrência é menor em relação, por exemplo, à monotongação.
3.2 Análise dos fatos consonantais
3.2.1 A iotização do fonema /λ/
As tabelas seguir demonstram que esse é mais um fato de larga ocorrência nesta amostra e suscetível à influência do fator escolaridade.
Tabela 5: A iotização em alunos de E1
A tabela acima mostra a distribuição do fato entre os níveis escolares selecionados pela pesquisa. Observa-se que, no início da escolarização, há um nível alto de ocorrência da iotização – aproximadamente 70% dos casos; com o aumento da escolarização, a forma padrão passa a correr em cerca de 60% dos casos, o que demonstra como o fenômeno é sensível ao fator escolaridade. Vejamos como os dados se apresentam na escola João de Deus.
Tabela 6: A iotização em alunos de Alunos de E2
A tabela mostra que, nos alunos de primeira série, a presença da forma não-padrão é majoritária, atingindo cerca de 60%. Quanto aos alunos de quarta série, vê-se que a utilização da forma não-padrão é menor (cerca de 44,5%) do que a utilização da forma padrão, que foi utilizada num percentual de 55,5%. Em resumo, quanto ao fator escolaridade, conforme torna evidente a tabela abaixo, os dados permitem concluir que, se, por um lado, o fenômeno da iotização parece não ser influenciado por fatores de natureza fonética, por outro lado, é bastante influenciado pelo fator escolaridade, já que os alunos de primeira iotizaram muito mais (numa média de 64%) que os alunos de quarta série, que iotizaram não mais que 42% dos vocábulos sujeitos ao fato.
3.2.2 O rotacismo de /l/ em grupos silábicos constituídos de consoante + líquida, como bicicleta, flecha, flor e óc(u)los
O fenômeno do rotacismo em grupos consonantais formados por consoantes oclusivas ou fricativas seguidas de líquida tem sido estudado em seus aspectos sincrônico e diacrônico. É um fato documentado em varias áreas do Brasil, a exemplo do Rio de Janeiro (cf MOLLICA e PAIVA 1991) e da Bahia (como pretende demonstrar este trabalho) e é registrado como um fato que acontecia no latim vulgar e na passagem do latim ao português, de acordo Silva Neto (1956), Câmara Jr (1975) e Coutinho (1976). No corpus aqui estudado, o rotacismo é um fato bem freqüente , como evidenciam as tabelas abaixo.
Tabela 7: O rotacismo em alunos de E1
Tabela 8: O rotacismo em alunos de E2
As tabelas evidenciam que o rotacismo atinge índices médios de 83,33% em alunos no início da escolarização. Nos alunos com maior tempo de estada na escola, este índice chega a 35%. A ocorrência do fenômeno no corpus em análise se deu nos contextos selecionados como favorecedores, conforme destacaram Mollica e Paiva (1991).
A seguir, apresentaremos uma tabela em que se apresentam os números globais de ocorrência de palavras sujeitas a cada um dos fatos analisados na amostra que está sendo apresentada aqui.
Tabela 9: Número geral de ocorrência dos fatos na amostra
TP = total de palavras encontradas sujeitas ao fato em questão; FNP = formas não-padrão.
4. Considerações finais
O artigo mostrou alguns fatos fonéticos em variação na fala de estudantes que residem em áreas rurais de um município baiano. Os dados encontrados confirmam o que algumas pesquisas realizadas em outras áreas apontam e destaca o fato que os estudantes, ao ingressarem na instituição escolar, apresentam um dialeto bastante divergente, em certos aspectos, do dialeto proposto pela escola. Notou-se ainda que tal divergência tende a diminuir à medida que os alunos avançam na escolarização, o que, de certo modo, indica que a escola consegue contribuir para que os alunos adquiram em alguma medida os traços da norma-padrão que são mais marcados em relação ao vernáculo do aluno.
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[*] Este artigo, apresentado no Seminário Estudantil de Pesquisa do Instituto de Letras da UFBA, é parte da dissertação intitulada Variação fonética em estudantes residentes em áreas rurais da Bahia, orientada pela professora Drª Jacyra Andrade Mota.
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COMO CITAR ESSE ARTIGO SANTOS, Gredson. Fatos fonéticos em estudantes residentes em áreas rurais da Bahia. In: Revista Inventário. 5. ed., mar/2006. Disponível no web world wide em: http://www.inventario.ufba.br/05/05gsantos-sepesq.htm.
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